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Diamantina – MG. Casarões, igrejas e muita história

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No início de 2017 fizemos uma viagem para o norte de Minas e depois de alguns dias visitando algumas cidades, paramos em Diamantina já no caminho de volta para casa. Confesso que tinha muita curiosidade sobre as cidades históricas e certamente Diamantina não decepcionou.

Localização

Eu tinha intenção de conhecer as cidades históricas de Minas, mas isto incluiria Ouro Preto, Mariana, São João Del Rei e outras que estão agrupadas entre Belo Horizonte e o sul do estado. Diamantina ficava bem mais ao norte e um pouco fora do roteiro, então eu aproveitei que já estava no norte de Minas para visita-la.

A localização é a primeira particularidade dela e para quem vai do estado de São Paulo, como eu, isto significa andar em torno de 290 km depois de Belo Horizonte. Saindo da capital mineira o acesso é pela BR 040.

A cidade

Quando entrei no chamado centro velho ou antigo de Diamantina a sensação que tive foi de estar entrando em um quadro da história, aliás, disse isso a minha esposa e meu filho que estavam comigo. Você leva um choque, pois aqueles casarões e aquela arquitetura toda já é conhecida pelos livros de história, quadros e outros. Então, ver aquilo de perto é muito bacana.

Ruas de pedra de Diamantina

Ruas de pedra

O centro antigo é formado por ruas de pedras grandes, o que não proporciona muito conforto para dirigir, a velocidade é bem baixa, mas quem está preocupado com isso. Afinal, andar sobre aquelas ruas é andar sobre a história.

Casarões

Além das ruas típicas, os casarões são muito marcantes. O ideal é estacionar o carro e sair a pé para que você tenha tempo e calma para apreciar cada um mais belo que o outro. As ruas do centro são formadas basicamente por casarões antigos, boa parte deles restaurados e outros em restauração. Aliás, esta foi um detalhe importante que notei: a cidade é muito preservada.

Casarões e igrejas

Igrejas

Outra coisa que chama muito a atenção são as igrejas, não só pela arquitetura delas, mas também pela quantidade e proximidade umas das outras. Este fato logo nos chamou a atenção e ao visitar uma delas, perguntamos para a agente que nos atendeu a razão.

Segundo ela, o fato de existir tantas igrejas lá é que cada uma era destinada a uma classe, assim uma igreja era para os brancos ricos, outra para os brancos pobres, outra para os escravos, outra para militares, pardos, entre outros.

O acesso a elas é gratuito, exceto na igreja que era dos escravos onde se paga uma taxa de R$ 5,00 por pessoa para a visitação que é guiada.

Museu do Diamante

O Museu do Diamante, entrada gratuita, foi outro local muito interessante em Diamantina. Lá é possível encontrar os objetos que eram usados contra os escravos para prendê-los, castiga-los, como corrente, armas, objetos de tortura, sem contar uma infinidade de objetos da época que mostra como era a vida nas diferentes classes sociais.

O museu que fica em um casarão, tem visita guiada e não pode ficar fora do seu roteiro quando for à cidade. Muito útil para visitar com crianças ou estudantes.

Casa da Chica da Silva

Esta é outro casarão bastante visitado e famoso na cidade. Ele é todo restaurado e apesar de não haver muitas coisas nele, a própria casa é importante pela história da personagem que morou ali e que leva o seu nome. A foto abaixo eu tirei de dentro da casa da Chica da Silva, no segundo andar e mostra uma belíssima visão da cidade.

Casa da Chica da Silva

Diamantina a noite

Se durante o dia a cidade é bela a noite então fica mais charmosa ainda. A iluminação é típica e apesar de hoje ser feita com luz elétrica, não há postes nem fios pelo centro. As luminárias retrô são fixadas nas paredes dos casarões o que confere uma iluminação muito diferenciada daquela que estamos acostumados.

Diamantina a noite

As ruas calmas podem ser apreciadas de maneira tranquila ainda. Bares, cafés e restaurantes colocam mesas e cadeiras no meio da rua e apesar de ter sido uma segunda-feira, havia muito movimento neste espaço da cidade.

Hotéis e Pousadas

Há muitas opções de hospedagem e os preços não são tão altos como acontece em outras cidades turísticas. Ficamos em uma pousada com um bom quarto e café da manhã tipicamente mineiro pelo valor de R$ 290,00 a diária para três pessoas (quarto triplo).

Existe inclusive outras pousadas que ainda que restauradas, elas mantem as características mais antigas, como camas e quartos típicos, móveis antigos e todo o ambiente adaptado a um estilo antigo. Enfim, tem várias opções.

Detalhe: não fiz reservas. Quando cheguei na cidade visitei algumas pousadas até escolhermos a que ficamos.

O que mais tem para ver e fazer em Diamantina?

Existe ainda outros locais que você pode visitar, como a casa onde nasceu o ex-presidente Juscelino Kubitschek, a Casa da Intendência, a rota dos escravos e fora da cidade há inúmeras cachoeiras e locais belíssimos para ver e fotogravar. Abaixo uma foto que fiz em uma das cachoeiras.

Cachoeiras em Diamantina

Clima

Um dado importante a se considerar em qualquer lugar que vamos visitar é o clima. Diamantina está a 1.250 metros acima do nível do mar, consequentemente a temperatura é bastante amena em função da sua alta altitude. Eu estive lá no mês de janeiro que normalmente é muito quente, mas o clima estava muito agradável e mesmo durante o dia no sol não fez tanto calor como estava acontecendo em outros locais. A noite a temperatura cai bastante.

Para fechar quero mostrar um vídeo que fiz no centro histórico, onde é possível fazer uma passeio virtual pelas ruas centrais. O áudio está um pouco baixo, pois gravei com meu celular e ficou baixo, mas dá para ouvir:

Diamantina é uma cidade histórica de Minas que eu fui e gostei.

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